terça-feira, maio 30, 2006

Acta 2/2006 da CC do CMJ

Início da Reunião: 22h00


Terminus da Reunião: 23h50



Membros da Comissão Coordenadora que compareceram à reunião:



Presidente: Luís Silva

Vice-Presidente: Ricardo Silvério

Secretária: Fernanda Lopes

Primeiro-Vogal: Sérgio Garcia

Segundo-Vogal: Valdemar Silva


Compareceu ainda:


Responsável pelo Apoio Administrativo:
Luís Balau


Responsável pela elaboração da acta:


Nome:
Fernanda Lopes

Cargo: Secretária



Faltas Justificadas: (não houve)



Faltas Injustificadas: (não houve)







ABERTURA DA ACTA

Aos 31 de Março de 2006, numa das salas do EMAJ, pelas 22.00 horas, o Sr. Presidente da Comissão Coordenadora, Luís Silva, declarou aberta a reunião, estando presentes o Sr. Vice-Presidente Ricardo Silvério, a Sra. Secretária Fernanda Lopes, o Sr. Primeiro-Vogal Sérgio Garcia e o Sr. Segundo-Vogal Valdemar Silva.

Luís Silva começou por informar os restantes membros da Comissão Coordenadora que tinha pedido ao Luís Balau que pesquisasse a realidade, a nível de Conselhos Municipais de Juventude, nos concelhos vizinhos, através da Internet. Como resultado dessa pesquisa, Luís Silva enumerou os casos de Rio Maior, de Vila Franca de Xira e das Caldas-da-Raínha. Fernanda Lopes acrescentou que Torres Vedras tinha também um CMJ, mas que a ideia que tinha era a de que a sua actividade não seria das mais intensas. Luís Silva pegou no exemplo de Vila Franca de Xira, onde existem, em cada localidade, as chamadas ‘Casas da Juventude’, que se assemelhariam a “delegações” do EMAJ, em cada terra. Ricardo Silvério e Fernanda Lopes sugeriram que essas delegações poderiam funcionar no espaço das associações culturais e recreativas de cada localidade, uma vez que, excepcionando algumas terras como a Atalaia, a Lourinhã, a Praia da Areia Branca, Ribamar e a Moita dos Ferreiros, não existem nas restantes quaisquer pontos de encontro saudáveis entre os jovens e especialmente destinados aos mesmos.

Ricardo Silvério referiu que as Caldas-da-Raínha tiveram bons espaços, outrora, mas que nunca os souberam aproveitar, dando como exemplo o skate-parque. As infraestruturas não foram bem aproveitadas. Salientou ainda que os miúdos que utilizam o skate-parque andam “às turras” uns com os outros e os mais velhos incomodam os mais novos, tanto que, por vezes, os pais das crianças mais novas têm de os acompanhar, para que não surjam atritos entre os jovens. Pedindo desculpa por “puxar um pouco a brasa à sua sardinha”, acrescentou ainda que a Juventude Socialista promoveu uma festa no skate-parque, cujo lema era “diz não à droga e sim ao desporto”, com o apoio do Instituto da Droga e da Toxicodependência.

Luís Balau viu coisas que o CMJ de Rio Maior tratava, como, por exemplo, o regulamento da biblioteca. Frisou ainda que, na sua opinião, o CMJ de lá tratava de outras coisas que não talvez não coubessem muito no âmbito do CMJ. Pensa ainda que o CMJ dá atenção à juventude ainda não activa, relegando para um segundo plano a juventude já activa, que já desenvolve a sua actividade profissional.

Ricardo Silvério sugeriu que se analisasse a área de formação profissional: o que se poderia fazer, neste plano?
Luís Balau alertou para o facto de termos de perceber o que pode ser feito, por exemplo, nas escolas secundárias. Ricardo Silvério acrescentou que “poderíamos bater o pé às escolas secundárias” e dinamizá-las mais.

Luís Balau deu a ideia de que, por exemplo, se poderia dar mais apoio aos futuros pais. Sendo a baixa natalidade um problema com o qual o nosso país se defronta (o nosso e quase todos os países da Europa Ocidental) e uma questão que diz respeito a muitos jovens, seria igualmente interessante promover acções de formação para futuros pais, em conjunto com aulas de preparação para o parto. Isto era um mero exemplo, ressalvou.

Em relação ao blog do CMJ, foi consensual que este merecerá, no futuro, uma reestruturação, a nível de imagem, uma vez que a nível de conteúdo este será preenchido ao longo do desenvolvimento da actividade do CMJ. Ficou agendado um encontro no EMAJ de alguns membros da Comissão Coordenadora do CMJ com alguém que seja especialista em blogs, para que haja uma permanente renovação gráfica, mais atractiva para os jovens. O Presidente Luís Silva ficou encarregado de contactar com a pessoa em questão e a Secretária Fernanda Lopes disponibilizou-se também para estar presente nesse dia.

Ricardo Silvério voltou ao assunto da formação profissional, bastião que é caro à maioria dos jovens. Poder-se-ia investir em mini-acções de formação profissional. O Vice-Presidente falou da realidade que conhece, do facto de sermos um concelho que é visitado, a nível de turismo, e do facto de termos de saber aproveitar essa potencialidade. Fernanda Lopes referiu que nem sempre as pessoas são bem atendidas nos estabelecimentos onde recorrem (bares, restaurantes, cafés, entre outros), pelo simples facto das pessoas que lá trabalham, sobretudo jovens, não possuírem qualquer noção de como servir, como atender um cliente. Este reparo mereceu o consenso dos restantes. Ricardo Silvério sugeriu que, alguns meses antes do início da época estival, sobretudo, os proprietários dos estabelecimentos acima referidos contactassem o EMAJ, no sentido de indicar quais os jovens que irão empregar, de modo a que estes fiquem inscritos numa sumária formação profissional. Fernanda Lopes alvitrou a hipótese dessas acções de formação profissional poderem ter a forma de workshops de fim-de-semana. Valdemar Silva desenvolveu uma outra possibilidade, a de se criarem bolsas de vagas. Sérgio Garcia inquiriu quem prestaria a formação profissional. Sugeriu que fosse alguém já familiarizado com estas actividades, por exemplo, alguém de um restaurante, uma vez que, pela experiência nesse ramo, essa pessoa detém algum conhecimento. Luís Balau referiu que a contratação de um técnico especializado encareceria esta iniciativa. A solução de Sérgio Garcia pareceu equilibrada e plausível. Em relação ainda à formação profissional, Ricardo Silvério interrogou-se acerca da possibilidade da mesma se realizar no concelho, uma vez que, nas proximidades, nomeadamente em Torres Vedras, existem já alguns locais que proporcionam essa mesma formação, como por exemplo o CENFIM e a ESCO. Fernanda Lopes acrescentou ainda que o Externato de Penafirme já proporcionava essa formação também.

Em relação a outros assuntos sobre os quais o CMJ se deve debruçar, nomeadamente aqueles que mais caros são à juventude (emprego, habitação, formação profissional, entre outros) e que revelam a política de juventude de um concelho, Luís Balau chamou à atenção para o facto de corrermos o risco de estarmos a versar sobre uma realidade que desconhecemos ou que pouco conhecemos. Como forma de ultrapassar este obstáculo, recomendou aos membros da Comissão Coordenadora a leitura e análise de um estudo sobre a realidade social municipal, datado do ano passado, portanto bastante actual, disponível online, no site da Câmara Municipal da Lourinhã. Os membros da Comissão Coordenadora encarregaram-se de ler, posteriormente, o documento, para que, na próxima reunião, pudessem delimitar já, mais precisamente, sobre que iria incidir primordialmente a sua actividade. Frisou ainda a importância de tratarmos menos assuntos, mas em profundidade e com um conteúdo substancial, em vez de um leque maior de assuntos, tratados com superficialidade e pouca elaboração. Os restantes presentes concordaram.

No sentido de darem continuidade ao processo de inventariação, Fernanda Lopes alertou os restantes para o facto de, até ao momento, apenas três organismos terem enviado o seu plano de actividades para o corrente ano: a Animar, os Escuteiros da Lourinhã e a 7ª Vaga. Isto demonstra um certo desinteresse de algumas das Associações, aliada a uma passividade indesejável. Isto será algo que pretende frisar na próxima reunião do Conselho.

Foram ainda estabelecidos contactos no sentido de agendar um jogo de futebol entre a Associação 7ª Vaga e o Grupo de Jovens da Moita dos Ferreiros. A 7ª Vaga demonstrou-se disponível, desde o primeiro momento, sendo a demora verificada do outro lado.

Ficou marcada para o dia 15 de Abril uma visita aos organismos que detêm sede. O início da visita ficou agendado para as 10h da manhã desse dia, sendo o dia todo ocupado com esse propósito e combinando os membros da Comissão Coordenadora um almoço do grupo. Serão visitadas: a 7ª Vaga, a Animar, o Tá a Mexer, os Escuteiros de Ribamar, os Escuteiros da Lourinhã, a Juventude Socialista, o Grupo de Jovens da Moita dos Ferreiros e a Juvebombeiro. Foi estabelecido, através de Luís Silva e de Fernanda Lopes, que a comunicação social seria convidada a participar nessa visita, nomeadamente o jornal Alvorada, a Rádio Clube da Lourinhã e o Oesteonline, sendo ainda possível convidar o Badaladas, por exemplo. Ficou também assente que Luís Balau acompanharia este grupo nessa visita, ficando também a cargo deste último endereçar um convite, em nome da Comissão Coordenadora do CMJ, que faria todo o gosto que o vereador responsável por este pelouro, o Prof. José Tomé, a acompanhasse.

Valdemar Silva fez um ponto de ordem à mesa, para que se estabelecesse o que seria discutido na próxima reunião do CMJ. Contudo, chegou-se à conclusão que depois da visita teríamos de fazer uma reunião da Comissão Coordenadora, antes de haver a reunião do CMJ.

Nada mais havendo a tratar, quando eram 23,50 horas, foi dada como encerrada a reunião pelo Sr. Presidente, da qual se lavrou a presente acta, que será assinada por ele e por mim.

A presente acta é provisória. Será considerada definitiva e aprovada, tacitamente, se quinze dias após a recepção da mesma, nenhum membro deseje alterá-la. Depois da acta ser considerada definitiva e aprovada, a mesma será remetida ao apoio administrativo do CMJ, para que conste dos arquivos deste Conselho.


A Secretária,

O Presidente,