segunda-feira, junho 19, 2006

Acta 5/2006 do CMJ

Início da Reunião: 21h30


Terminus da Reunião: 23h50



Membros da Comissão Coordenadora que compareceram à reunião:

Presidente: Luís Silva

Vice-Presidente: Ricardo Silvério

Secretária: Fernanda Lopes

Primeiro-Vogal: Sérgio Garcia



Membros da Conselho que compareceram à reunião:

Paulo Martins (Animar), Pedro Sampaio (Praia Surf Clube), Fernando Lourenço (Assembleia Municipal), Paulo Pereira (Junta de Freguesia do Vimeiro), Maria Matos (Junta de Freguesia da Lourinhã), Vicente Chazard (Tá a Mexer), Miguel Reis Silva (Escuteiros da Lourinhã), Tânia Marques (Junta de Freguesia da Marteleira), Mónica Severino (Junta de Freguesia da Atalaia), João Brito (7ª Vaga), Emanuel Severino (Grupo de Jovens da Moita dos Ferreiros), Hélder Severino (Grupo de Jovens da Moita dos Ferreiros), Simão Cruz (Grupo de Jovens da Moita dos Ferreiros)


Responsável pela elaboração da acta:

Nome: Fernanda Lopes

Cargo: Secretária

Faltas Justificadas: António Alberto, membro da Assembleia Municipal (por motivos pessoais) e Valdemar Silva (por motivos pessoais)

Faltas Injustificadas: Representantes das Juntas de Freguesia de: Miragaia, Moita dos Ferreiros, Moledo, Reguengo Grande, Ribamar, Santa Bárbara, São Bartolomeu

















ABERTURA DA ACTA

Aos 19 de Maio de 2006, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, pelas 21,30 horas, o Sr. Presidente da Comissão Coordenadora, Luís Silva, declarou aberta a reunião, estando presentes a Comissão Coordenadora e os restantes membros do Conselho acima descritos.
Paulo Martins, representante da Animar, sugeriu uma intensificação de espaços de encontros de jovens, dando o exemplo da Praia da Areia Branca. O que envolve o espaço físico da Animar e também do Praia Surf Clube está desagradável, do ponto de vista estético. Não é feita uma limpeza regular do espaço, este não é arranjando, dando azo a que exista vandalismo, a que se partam garrafas, etc. A Animar chegou mesmo a colocar bancos no exterior, que depois desapareceram ou foram destruídos. Chegou-se à conclusão que o grande problema é de índole pedagógica, algo que deve afectar sobretudo os mais novos, devendo, não obstante, ser tido em conta que a Animar tem gente dos 18 aos 50 anos sensivelmente… Foi ainda sugerida a colocação de um vidrão mais próximo do recinto. Fernanda Lopes sugeriu que a Animar e o Praia Surf Clube entrassem em contacto com a Junta de Freguesia da Lourinhã, a fim de tentar solucionar o problema da limpeza daquele espaço.
Pedro Sampaio, em representação do Praia Surf Clube, manifestou a vontade desta organização se integrar no CMJ, apesar de estar em curso a sua ‘legalização municipal’. Destacou como actividades principais deste clube o surf e o bodyboard e salientou o facto de, apesar de existirem inúmeras praias propícias à prática destas actividades, entre Torres Vedras e Peniche não há qualquer outro clube deste género, senão o Praia Surf Clube, que se havia já tornado numa referência entre os praticantes destas modalidades.
No que concerne às actividades planeadas pelas Juntas de Freguesia, Paulo Pereira, representante da Junta de Freguesia do Vimeiro, referiu que está programado um passeio pedestre naquela freguesia, o qual, não sendo exclusivo para jovens, certamente contará com a participação de alguns.
Maria da Guia Matos, representante da Junta de Freguesia referiu que nesta Junta ainda não havia algo de específico planeado.
Vicente Chazard, representante do Tá a Mexer, propôs que a próxima reunião fosse para debater os problemas detectados nas visitas às organizações.
João Brito, Presidente da Sétima Vaga, realçou a ideia do convívio entre Associações.
Luís Silva chamou à atenção para o facto das Associações deverem ter impulsos próprios para se autofinanciarem, para a necessidade das mesmas criarem uma espécie de “fundo de maneio”, com actividades próprias.
Sérgio Garcia sublinhou o facto da Atalaia já ter uma Associação juvenil, que é muito apoiada pela Junta, que inclusivé impulsionou a sua criação.
Pedro Sampaio chamou a atenção para o facto das Juntas de Freguesia onde não há Associações não poderem/deverem sair prejudicadas, a nível de apoios.
Fernando Lourenço apelou para a transmissão de boas práticas, quer no blog quer na reunião. Segundo o mesmo, o convívio inter-associativo deve ter uma parte lúdica e a parte pedagógica. As Juntas de Freguesia têm de ser o veículo de transporte das necessidades, visto que o CMJ não tem tempo, pelas razões lógicas, para o fazer. Sugeriu ainda um protocolo com as fábricas de pranchas, para associados do Clube.
Miguel Reis Silva evidenciou a panóplia de bons equipamentos existentes para utilização, sobretudo nas associações culturais e recreativas. Sugeriu ainda uma recomendação do CMJ para a Câmara Municipal para que apenas concedesse verbas às Associações que tenham apostado na formação dos seus dirigentes, por exemplo, como forma de fomentar esta formação, que poderia ser dada sob a forma de jornadas.
Ricardo Silvério lamentou o facto de muitos dirigentes associativos pensarem que está tudo bem “desde que saibam fazer as contas do bar”.
Maria Matos falou do problema do Ambiente e relacionou-o com a Juventude. Sugeriu uma formação sobre combate a incêndios e sensibilização para o Ambiente, propondo exposições e outras actividades debruçadas sobre este tema.
Luís Silva e Fernanda Lopes realçaram a importância da descentralização das acções de formação.
A título de agendamento da próxima reunião, esta ficou marcada para dia 4 de Agosto, 6ª feira, às 21 horas.
Ricardo Silvério frisou a falta de espaços verdes e de arranjos paisagísticos e a necessidade de levar as pessoas até determinados espaços.
Fernando Lourenço e Paulo Martins lamentaram a falta de planos, por parte das Juntas de Freguesia, uma vez que já vamos avançados no ano civil…
Pedro Sampaio reforçou que as Juntas de Freguesia têm o dever e o interesse de apoiar as Associações.
Luís Silva anunciou uma reunião sua com o Presidente da Associação de Freguesias do Concelho da Lourinhã, na qualidade de Presidente da Comissão Coordenadora do CMJ, tendo em vista sensibilizar as Juntas de Freguesia para os problemas e anseios da Juventude.
Vicente considera mesmo uma falta de educação as Juntas não enviarem qualquer representante nem sequer justificarem as faltas! Isto demonstra que há um elo quebrado entre a maioria das Juntas e a Juventude.
Maria Matos sugeriu, como possível actividade, uma visita peddy pelas Juntas de Freguesia do Concelho, tal como foi feita pelas Associações.
Fernando Lourenço procurou tentar compreender a quebra do elo entre as Juntas e as Associações, argumentando que as primeiras deixaram de ver utilidade nas Associações.
No que concerne ao balanço feito à visita às organizações juvenis, Ricardo Silvério começou por fazer um breve sumário sobre a visita ao Grupo de Jovens da Moita dos Ferreiros, em que “saltou à vista” a existência de boas instalações, a falta de associativismo e consequente falta de continuidade de liderança, sendo esta última característica enfatizada ainda por Pedro Sampaio, Miguel Reis Silva e por Vicente, que deu, in extremis, o exemplo de uma Associação Juvenil em Abrantes cujo dirigente tinha cinquenta anos. Fernanda Lopes alertou para o carácter demasiadamente ensimesmado deste Grupo, fruto também de se localizarem num dos extremos do Concelho.
No que concerne à Sétima Vaga, esta está dotada de excelentes instalações e verifica-se aqui um eficaz combate à falta de associativismo. Contudo, há a ressalvar o facto das pessoas proporem actividades e depois quando as mesmas se concretizam não comparecerem… Nota-se, igualmente no seio desta Associação, o acolhimento de alguns imigrantes que a frequentam, bem como pessoas doutras idades.
No que toca à Animar e ao Praia Surf Clube, há a destacar a falta de arranjo paisagístico do espaço envolvente e de limpeza, como já foi aliás destacado, no início da reunião.
Quanto ao Agrupamento C.N.E. nº 489 da Lourinhã, Miguel Reis Silva salientou a lista de espera de cerca de sessenta crianças para entrar nesta organização, bem como a vaga de assaltos a que tem sido sujeito este Agrupamento. Esta é a Associação juvenil mais antiga de todo o concelho e possui cerca de cento e dez membros, dos seis aos vinte e três ou vinte e quatro anos. As instalações eléctricas são razoáveis, fruto de um “fazer muito com pouco”. Existem obras para aumentar alguns centímetros ao edifício. De realçar o facto curioso de que, nos assaltos, os ladrões entravam pelo telhado. Aqui existe também o problema da continuidade da liderança, porque a partir de determinada idade os jovens abandonam o agrupamento.
No que diz respeito ao Tá a Mexer, Ricardo Silvério adianta que se verifica falta de pessoal, uma carência de recursos humanos, visto que neste momento são apenas seis pessoas. Há também um problema económico e de instalações para fazerem actividades. Vicente menciona o problema da mobilidade, sempre presente na falta de transportes, que é colmatada com empréstimos por parte da Junta de Freguesia da Lourinhã e da Paróquia também, sempre de boa vontade. Quanto à falta de espaços, a A.M.A.L. tem emprestado a sua garagem. Salienta-se um programa de aprendizagem de Português, sobretudo dirigido a imigrantes. Vicente salienta como é indispensável o apoio e a cooperação entre Associações.
Luís Silva alvitra a hipótese de se fazerem umas tertúlias sobre Juventude e anuncia também que a CC vai pugnar por benefícios nas taxas de construção e aquisição de habitação, para jovens.
Nada mais havendo a tratar, quando eram 23,50 horas, foi dada como encerrada a reunião pelo Sr. Presidente, da qual se lavrou a presente acta, que será assinada por ele e por mim.
A presente acta é provisória. Será considerada definitiva e aprovada, tacitamente, se quinze dias após a recepção da mesma, nenhum membro deseje alterá-la. Depois da acta ser considerada definitiva e aprovada, a mesma será remetida ao apoio administrativo do CMJ, para que conste dos arquivos deste Conselho.


A Secretária,

O Presidente,